

Game
A EVOLUÇÃO DO CLÁSSICO
Super Mário
Por Caio Neves
28/05/2020
Como bom jogador de jogos eletrônico, este que escreve e que nasceu na década de oitenta, já encontrei vários jogos que pertenciam a uma mesma franquia. Essas franquias se apoiam em personagens e universos que ficam cada vez mais famosos. Vamos começar com um personagem bem famoso e icônico de uma das gigantes na produção de vídeo games: o Mário da Nintendo. Ele foi criado por Shigeru Miyamoto. Vamos relembrar suas aparições nos primeiros jogos da série? Só vem!

A personagem fez sua primeira aparição no jogo Donkey Kong de 1981. Ainda sem o nome “Mario”, era chamado de jumpman. Este personagem tinha Donkey Kong como um animal de estimação. Kong, sendo maltratado por jumpman, foge e sequestra a companheira de jumpman. O jogador então assume o papel de Jumpman e tem que escalar uma estrutura saltando por obstáculos para recuperar sua amada. O nome “Mario” só veio mais tarde com o jogo Donkey Kong Jr de 1982. Este jogo também é o único onde Mario é tratado como antagonista, sendo ele o responsável por prender Donkey Kong e obrigar o filho, Donkey Kong Jr, a enfrentar perigos para salvar seu pai.


O bigodudo ganha seu primeiro game em si no ano de 1983 quando é lançado para arcade, ou fliperama, o jogo Mario Bros.. Nele, Mario e seu irmão mais novo Luigi, dois encanadores ítalo-americanos, enfrentam diversos perigos nos esgotos de Nova Iorque.


Com o lançamento de Super Mario Bros. para o NES (Nintendo Entertainment System) temos o tradicional jogo em duas dimensões onde Mario tenta salvar a princesa Toadstool (que mais tarde seria chamada de Peach). Neste jogo, Mario tem que passar por 8 mundos diferentes com fases variadas saltando sobre inimigos em forma de tartarugas, esquivando de balas de canhões e entrando em canos diversos para descobrir locais secretos. Há também o já conhecido caminho acima dos estágios de castelo onde era possível passar para além do fim da fase e chegar a um local onde haviam canos para mundos mais avançados. Que atire a primeira pedra aquela pessoa que jogou video game nos anos 90 e nunca usou esses atalhos quando jogou Super Mario Bros.


Super Mario Bros. 2 trouxe algumas inovações. O jogador pode escolher entre Mario, seu irmão Luigi, a princesa Peach e um cogumelo do reino dos cogumelos chamado Toad. A escolha traz algumas habilidades diferentes. Luigi corre mais rápido, Toad cava mais rápido e Peach salta mais distante por conseguir se sustentar no ar por algum tempo. Mario é o personagem mais equilibrado tendo um pouco de cada uma das vantagens acima. O jogo recebeu críticas por [SPOILER] se tratar de um sonho de Mario, o que só é explicado depois que o jogador derrota o chefe final durante os créditos do jogo.[SPOILER]

Já em Super Mario Bros., lançado no Japão em 1988 e na América do Norte em 1990, o encanador mais famoso dos jogos tem que libertar o Reino dos Cogumelos das garras de Bowser e dos Koopalings (popularmente chamados no Brasil de filhos do Bowser). A inovação aqui foram os diversos ítens que dariam a Mario e seu irmão Luigi diferentes habilidades. Claro que em Super Mario Bros. haviam itens parecidos como a Flor de fogo, o cogumelo e a estrela, mas no terceiro jogo da sequência Super Mario Bros. trouxe vários ítens, como a folha de árvore que dava aos irmãos orelhas e calda de guaxinim, ganhando a habilidade de voar. A roupa de sapo que permitia nadar melhor. A nuvem de um clássico inimigo seu, Lakito, que permite voar pela fase com menos dificuldade que a forma de guaxinim.

Com o lançamento do Super Nintendo Entertainment System, muitos títulos foram adicionados a essas aventuras do encanador bigodudo ítalo-americano. Um dos mais famosos talvez seja Super Mario World. No título, Marios e Luigi viajam pela terra dos dinossauros. E quando a princesa Peach é sequestrada por Bowser, eles encontram os amigáveis Yoshis que os ajudam a enfrentar os perigos do caminho. Vale lembrar que além dos poderes tradicionais, como a flor de fogo e a estrela, Mario e Luigi também podia pegar uma pena para ganharem uma capa e terem a capacidade de voar. E claro, os Yoshis de diferentes cores que tinham diferentes habilidades. O vermelho cospia fogo quando espelia os cascos em sua boca, o amarelo que tinha um pisão mais forte ao cair, e o meu favorito: o azul que tinha asas e podia voar. Seguindo os eventos de Super Mario World, em Yoshi’s Land os heróis são ainda crianças e têm de ser carregados pelos Yoshis para cima e para baixo.

Com a era do 2d ficando para trás e os jogos em três dimensões ganhando peso, Super Mario 64, de 1996, ditou o tipo de jogo que o conhecido gênero Plataforma ganharia nos anos vindouros. Nessa aventura, Mario é chamado ao palácio pela princesa Peach que é sequestrada por Bowser. Para acessar a princesa, ele deve pegar 2 chaves para ter acesso a partes do castelo. As chaves são deixadas por Bowser em confrontos feitos em ringues circulares.

Claro que para acessar esses confrontos, Mario precisa acumular a força das estrelas para conseguir entrar nas pinturas penduradas nas paredes. Cada pintura possui dentro de si o poder de algumas estrelas para que o encanador possa acessar outras pinturas.
Super Mario 64 foi uma obra de arte no seu tempo, e embora os jogos atuais tenham seus gráficos potentes e quase reais, não há gamer que tenha jogado o game e não tenha se maravilhado com a pista de esquibunda descendo um tobogã de gelo correndo contra um pinguim. Que venham mais jogos maravilhosos do encanador mais famoso da cultura pop.

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