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RPG

RPG
A Primeira Aventura

Por Caio Neves
07/03/2020

Você que lê o texto, você mesmo. Quando pensa em lazer, que atividades vêm a sua mente? Ver vídeos na internet, jogos eletrônicos, ler, jogar conversa fora com os amigos, ou passar um tempo com o ou a crush? Essas são algumas das formas mais comuns de divertimento. Mas podemos analisar aqui uma forma nova: RPG.

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Se você é um veterano das mesas do jogo de interpretação, esse texto não é exatamente para você, mas gostaria que o lesse e dissesse se algum dos conceitos estão errados. Mas se você não faz a menor idéia do que é RPG, ou acha que estamos falando de reeducação postural global, esse texto é para você. 

Vamos primeiro entender o que é RPG. A sigla vem do inglês e o nome completo é Role-Playing Game. Numa tradução livre: jogo de interpretação de papéis. Como o nome sugere, é um passatempo onde os participantes interpretam outras pessoas, ou coisas. Bem longe da reeducação postural global. E antes que você que lê esse texto diga que nunca jogou algo do gênero, saiba que não é bem verdade. Quando criança, todos brincamos de polícia e ladrão ou casinha. Nessas brincadeiras, a criança está interpretando um papel, já que esperamos que nenhuma criança tenha a obrigação de cuidar da casa ou de trabalhar dentro de uma delegacia de polícia correndo atrás de outras crianças que deveriam ser os bandidos. Para além dessas brincadeiras, temos também os cursos de línguas que abusam do RPG com as atividades onde o aluno “se imagina” numa viagem para algum lugar falante da língua estudada.

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Em suma, o RPG é um jogo com o intuito de divertir, entreter seus participantes. Como estamos falando de imaginação aqui, algumas regras são criadas para que todos atendam aos requisitos e se mantenha assim um foco na imaginação coletiva, já que se trata de um jogo em grupo.

Como dito acima, RPG depende de pessoas e imaginação. Então, numa sessão teremos dois tipos de pessoas no grupo: o jogador e o narrador, ou mestre como é comumente chamado. O narrador é responsável por criar o enredo de uma estória pensando nos desafios, personagens de apoio e antagonistas da aventura ou da sessão. Ele é o responsável por arbitrar quando houve uma dúvida em mesa ou uma disputa acirrada entre dois personagens. Já o jogador é responsável por criar um protagonista para a estória. Ele deve decidir traços de personalidade, físico, e a estória por trás dos motivos de seu personagem para seguir em frente.

Para exemplificar, é como se a J.K. Rowling tivesse pensado o mundo de Harry Potter com seus eventos principais: Voldemort sendo derrotado, o mundo da magia se acostumando com a realidade sem a ameaça maior. E os jogadores teriam decidido criar Harry, Ron e Hermione. E a grande diferença dos livros tradicionais é que o autor não teria conhecimento prévio das intenções de ação do trio protagonista, e nem se seriam essas ações bem sucedidas. Assim, jogadores e narrador têm de lidar com os desdobramentos das ações e reações dos personagens inseridos nesse mundo.

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Existem outros aspectos envolvendo o mundo do RPG que vamos explorando aos poucos aqui no Mochila Nerd. E o objetivo é que existam mais jogadores e amantes deste hobby ainda pouco difundido no Brasil.

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